quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Estranha demissão

Na sua página pessoal no Facebook e de que alguns órgãos de comunicação social fizeram eco, Fernando Cabral, do PS, vai pedir a demissão de membro da Assembleia de Freguesia da Guarda, renunciando também aos cargos partidários que tem na Comissão política Nacional do PS, como consequência da derrota de António José Seguro, nas eleições primárias.
As razões da sua demissão estão expressas da seguinte maneira: “António José Seguro teve uma influência decisiva para eu ter aceitado candidatar-me à Junta de Freguesia da Guarda” e “os primeiros sinais que a união não passará de retórica já foram dados” e que “eu conheço bem, e por experiência própria, o modus operandi de muitos dos atores políticos que vão voltar ao pedestal”.
Se demissão partidária não estranha, já a demissão de membro da Assembleia de Freguesia da Guarda é incompreensível.
Apesar de afirmar que foi um pedido do ex-Secretário Geral, o que dever ter acontecido com centenas de outros autarcas no País, ele foi eleito pelas pessoas da Guarda que nele confiaram para ser presidente e essas mesmas pessoas não votaram no Seguro, votaram em Fernando Cabral, que agora se vêm defraudados porque poderia ser uma voz importante na Junta de Freguesia.
Infelizmente escolheu o chefe e amigo e vez de escolher a Guarda.
(Declaração de interesses: Eu votei Fernando Cabral para a Junta de Freguesia) 

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