sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Hipocrisia política

1  – A demissão do Ministro
Foi com um coro de elogios que foi recebida a decisão do Ministro da Administração Interna de pedir a demissão. Foram políticos, jornalistas, comentadores e sociedade civil, militar e paramilitar a elogiar a demissão.
E fez ele alguma coisa que não devia ter feito? Não. A sua decisão era esperada e o Ministro não tinha saída. Entre ser queimado em lume brando, tomou a decisão que tinha que tomar: demitiu-se e isto não merece elogios, apenas se compreende. Se outros não o fizeram por coisas maiores, já é outra questão.
(Não esquecer que o Ministro deixou no fundo da gaveta o famoso relatório dos polícias na escadaria da Assembleia. Não quis tomar decisões, nem explicar a razão da demissão do chefe da polícia)
2 – Postos de trabalho
Quem cria mais postos de trabalho, o CDS ou o BE? Sem dúvida nenhuma o CDS
(A pergunta original de Paulo Portas é: Quem cria mais postos de trabalho, a Reimax ou o BE?)
3 – Subvenção para políticas
A proposta de lei para retomar o pagamento de subvenções vitalícias a  alguns políticos não andou, caiu.
A proposta conjunta do PSD e do PS, caiu.
Quando a decisão foi anunciado no Plenário da Assembleia da República, os Deputados receberam a notícia com aplausos, ovação, talvez de pé, por não terem de votar uma lei que já estava aprovada e não sentirem a cólera dos seus eleitores. (Também ficaram aterrorizados com os comentários das redes sociais e fóruns tipo antena aberta)

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