quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Requalificação do Jardim José de Lemos


Fotos do autor do projecto e copiadas do projecto
O “nosso, dele, da câmara” Jardim José de Lemos, também conhecido por “Jardim do Pirete” e “Jardim das pilas murchas” entrou em obras de requalificação.
290 dias a partir do início de outubro e 270 mil Euros.
Adeus sebes, adeus canteiros com bucho, adeus bancos com costas, adeus segurança das crianças, adeus quiosque, adeus pó, adeus lama, adeus memória e memórias.
Adeus Jardim Romântico, Viva o Jardim XXI “made” em Lisboa
Em seu lugar vai aparecer um jardim moderno com ruas tratadas, muita relva, algumas flores e bancos de pedra sem costas.
A manutenção parece ter sido um factor importante, dado que as sebes de bucho que davam muito trabalho permanente desaparecem todas, até o bucho do brasão da Guarda desaparece sem polémica, poderiam poupar ainda mais se colocassem relva artificial com muito menos manutenção e pouparia milhares de litros de água.
Quem escolheu os bancos de pedra deveria explicar-nos em que meses do ano podem ser utilizados, a não ser que criem um posto de trabalho, para aluguer de almofadas.

4 comentários:

  1. Pelo pouco que se sabe, parece que todos os projectos em curso na cidade são “segredos de estado”, o Jardim José de Lemos vai ser transformado num jardim “modernaço” com todos os tiques e manias duma arquitectura nova-rica; em qualquer país civilizado as características centenárias deste jardim eram motivo de orgulho, técnicos com sensibilidade limitavam-se a realçar o que de bom tinha e a fazer algumas pequenas alterações. Assim vamos ter um jardim igual a todos, e já agora gostaria de saber para onde vão os bancos ainda há pouco tempo restaurados, que tinham um charme muito próprio, bem diferente das modernices parolas que vão colocar.

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  2. Lamento que um partido que foi poder e tem vocação para voltar a sê-lo, não aproveite tudo o que diz à famigerada requalificação na cidade e não faça disto um combate político urgente. Sou dos que penso que todas estas obras a somar às festas e festanças se poderiam transformar em armas de arremesso político. Nem a propaganda facebokiana camarária lhes valeria. O PS deve mexer-se. Uma parte da sociedade civil não vai nestas obras estafadas, feitas à beira de um período eleitoral que se avizinha.Uma forma política bafienta, bolorenta para tolos enganar!

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  3. 290 para arrancar uns passeios e bucho cimentar caminhos e colocar uns bancos que nao promovem o descanso porque nao têm apoio lombar parece-me exagerado nos dias que correm. Diria até que nao e nada que os proprios funcionarios da camara nao podessem fazer em menos tempo e como muito menos dinheiro

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  4. O património histórico e arquitectónico continua a ser uma pedra no sapato das várias Presidências da Cidade. Revalorizar e recuperar deveria ser uma prática respeitada na Guarda, mas mais parece haver uma fobia, incompreendovel, relativamente ao que é antigo e histórico.|

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