sexta-feira, 14 de abril de 2017

Candidaturas à Câmara Guarda

1 – Já são conhecidos alguns candidatos à Câmara da Guarda:
Pelo PSD, Álvaro Amaro, de Gouveia, Reformado. Pelo PS, Eduardo Brito de Seia, Reformado. Pelo BE, Jorge Mendes, Professor no IPG. Se o PCP apresentar o candidato de 2013 teremos Mário Triunfante Martins, Reformado, de Chaves.
Sendo assim é possível que um dia destes possa aparecer nos jornais da Guarda o seguinte anúncio:
Precisa-se/Oferece-se, Reformado de Gouveia, ou de Seia, para encabeçar lista à Câmara da Guarda. Assinado Partidos sem candidato ou Candidatos sem Partido. Eu cumpro todos os requisitos…
2. Do Editorial do Jornal Interior
 “Álvaro Amaro, habilidosamente, e para não deixar espaço mediático ao anúncio da escolha do candidato socialista (Eduardo Brito), torpedeou aquele que deveria ser o momento de algum protagonismo da concelhia do PS, apresentando direção de campanha, direção financeira e primeiro nome à Assembleia Municipal, Cidália Valbom. O resto fica para depois, que ainda falta muito tempo. Mas, curiosamente, “à mesa de café”, falou-se mais da presença no TMG dos socialistas Vergílio Bento, José Manuel Brito e Pedro Pires do que dos nomes apresentados pelo candidato do PSD. A presença dos elementos da presuntiva candidatura independente, que dividiu os socialistas da Guarda há quatro anos e promete continuar a prejudicar o PS em 2017, deixou muita gente estupefacta”.
“Vergílio Bento era conotado com a extrema-esquerda e chegou ao PS pela mão de Maria do Carmo Borges, de quem foi vereador durante meia dúzia de anos. Depois foi vice-presidente da Câmara com Joaquim Valente, que substituiu muitas vezes, durante oito anos. E dirigente do PS. Partido que abandonou porque não o deixaram ser o candidato a presidente da Câmara - e ainda há poucos meses se mostrava disponível para encabeçar uma candidatura socialista se o partido lhe pedisse… Álvaro Amaro já o tinha indigitado para primeiro secretário da CIM (num jantar em Gouveia, logo após as eleições de 2013, e ainda antes de tomar posse na Guarda, com os eleitos pelo PSD do distrito, mas os demais autarcas não lhe reconheceram méritos para o lugar e a promessa de Amaro para pagar o apoio «dos independentes ficou a marinar») e foi mantendo o antigo vereador socialista por perto para poder dizer que a sua candidatura é abrangente e vai muito para além do PSD, de que não precisa e não ouve”.
“Amaro segue à risca o plano do domínio eleitoral do concelho e vai pescando à linha: três votos à esquerda (que é o que representam hoje os socialistas trânsfugas) e dois à direita. Pode não dar para chegar ao 6-1 mas serão mais umas pedras no caminho de Eduardo Brito e da candidatura independente com o apoio do CDS”.
3 – Parece que no PSD estão a aparecer uns trânsfugas. São quadros intermédios com aspirações a voos mais elevados e que estão a ver que já não é no próximo quadriénio que chegam ao poder. Há partidos interessados na sua contratação. E parece que hã mais gente interessada em aparecer nos MPT, nos PT, nos PRD e outros partidos assim, e até pode haver repetentes.

4 comentários:

  1. Boa noite. A bem da verdade, gostaria de referir que o candidato Jorge Mendes (Bloco de Esquerda) não é Reformado.É professor no Instituto Politécnico da Guarda.
    Agradece-se a rectificação.


    Jorge Manuel Mendes

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  2. Boa noite Jorge Manuel Mendes
    Lamento o erro que cometi, parti de uma informação que me foi transmitida e que julgava sabedora.
    As minhas desculpas.
    António Oliveira

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  3. O Eduardo vem dividir o ps da Guarda
    Alguns militantes preparam uma moção contra o presidente da concelhia.

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    Respostas
    1. a inclusao de independentes que nao sao independentes, nem têm experiencia politica de gestao ou outra é um caso de estudo.
      porquê escolher o pior?
      nao poderá haver ai alguma coisa?

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